Livro “Por que as flores não serão mais beijadas?” foi lançado na Livraria e Espaço Cultural AMEI

O Livro “Por que as flores não serão mais beijadas?”, de Raimunda Fortes, foi lançado no dia 27 de maio de 2023 na Livraria e Espaço Cultural AMEI (Associação Maranhense de Escritores Independentes), no São Luís Shopping (São Luís-MA). O livro trata de uma temática ligada à conservação das abelhas nativas do Brasil, numa linguagem adaptada ao universo infantil.

O lançamento foi programado para ocorrer no mês de maio porque no dia 20 do referido mês é comemorado o “dia mundial das abelhas”. A obra foi publicada em parte com apoio de recursos do Edital FAPEMA Nº 05/2022 – Graça Aranha – apoio à publicação de obras literárias.

O jornalista Ramiro Azevedo, no pré-lançamento do livro, registrou suas impressões gerais sobre a obra.

Crítica de Ramiro Azevedo (jornalista – DRT/52)

“A apicultura é uma ciência e arte antiquíssimas! A Bíblia se refere a abelhas, a mel, a doçuras etc. Em Gênesis há referência a Canaã quanto a “manar mel de suas terras”. O fato é que as abelhas são mencionadas em todas as civilizações e culturas; portanto, quem delas trata, dispõe de técnica, arte, zelo, empatia e carinho. E este é o caso da Profa. Dra. Raimunda Fortes, bióloga e artista plástica, que ama esses diminutos seres que nos proporcionam o doce produto tão querido. De abelhas lembro-me do irmão Pio, entusiasmado pelas colmeias. Quando lecionei no Colégio Marista (nos anos 60), costumávamos conversar sobre a apicultura, explicando-me ele as artes dessa cultura milenar. Também aprendi com o adventista do sétimo dia, sr. Ariel, outro entusiasta da apicultura. E alguma amarga lembrança quando fui picado por elas!

A Dra. Raimunda Fortes está lançando Por que as flores não serão mais beijadas? (São Luís: Viegas editora, 2023) e neste trabalho, em dimensão infanto-juvenil, a autora em 59 p., 27 gravuras, um glossário, uma síntese biográfica na orelho do livro, capa policromada com um ícone de uma abelha (triste) lavra seu tento.

A Dra. Raimunda se associa ao interesse e desvelo de conceituados geneticistas e entomólogos, a exemplo do Dr. Warwick Keer, paulista, que desenvolveu notáveis estudos sobre as abelhas; Drs Alcindo Alves, Cícero Clemente de Freitas, Rogério Alves e outros mais.

Lançando mão de uma temática (em nível de entendimento infanto-juvenil) preocupante quanto ao ataque à flora, as próprias abelhas, pesticidas de uso, queimadas etc., a Dra. Raimunda, usando personagens interessantes (a menina Júlia, o adulto Tião, a tia Mazé e a professora) preocupa-se seriamente, como educadora e profissional, com nossa fauna e nossa flora. Basta pinçar-se um episódio: “[...] Júlia começara a suspeitar que a fazenda estava sofreno um ataque! O veneno que aqueles homens estavam jogando [...]” (p. 36). Acrescento eu nunca mais ter visto bigodes, curiós e patativas em nossa mata local. E são poucas as borboletas. Ou muito poucas.

Parabéns à autora pela preocupação com nossa flora e fauna, enfocando no tópico temático “O sumiço das abelhas e uma utopia (p. 47) sua visão e sensibilidade por esses insetos que o Supremo Senhor tão importantes criou.

Leitura escolar imperdível no ensino básico!”

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Sobre rfortes

Raimunda Fortes (São Luís-MA, 1975) é artista plástica e professora de Arte (licenciada em Educação Artística – Artes Plásticas), bióloga (com doutorado em Biotecnologia) e escritora. Escreve textos científicos em periódicos internacionais e livros que relacionam Ciência e Arte, tendo sido premiada em concursos literários e de artes plásticas.

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